Eu havia chegado e olhava-o de longe. A cada passo dado por mim era um aperto a mais que sentia dentro do peito. Eu queria não acreditar na razão para esse encontro à tarde em plena segunda-feira naquele mesmo lugar de sempre, mas foi irrelevante. Pela ligação do dia anterior eu já sabia o que iria sair da boca dele. E o pior de tudo era saber ainda mais que ele não iria mudar de opinião.
Me aproximei, sentei ao seu lado e com os olhos marejados com os restos de lágrimas da noite anterior encareio-o e esperei-o dizer tudo aquilo que queria. Notava-o meio sem jeito, sem graça, e me apresentava um olhar triste. Aquele mesmo olhar que eu tentava e, por muitas vezes, conseguia reverter quando algo o perturbava ou o desanimava. Mas naquele dia eu fraquejei.
-Olha, eu realmente não sei como te dizer isso, mas... –gaguejando e abaixando a cabeça.
-Mas... –neste momento uma lágrima minha foi derramada. –Me diz de uma vez o que você tem para me dizer que não pôde revelar ontem pelo telefone. –duas, três lágrimas, até que me desesperei. E pensava comigo: por favor, não diga o que eu penso que vai dizer, diz pra mim que pensou melhor e viu que estava completamente equivocado. Diz que ainda me ama como disse na semana anterior. Me dá logo um abraço e um daqueles beijos que só você sabe me dar e suspira baixinho ao meu ouvido que eu sou a mulher da sua vida.
-Eu realmente andei pensando e... Acabou! Eu não te amo mais.
Fez-se um instante em silêncio. Era estranho o fato de eu não ter tido vontade de falar qualquer coisa, não me expressar. Naquele momento eu não conseguia pensar em absolutamente nada. Estava vazia. Estava oca por dentro.
-Mas me promete que vai ficar bem? Refleti muito sobre nós dois e cheguei à conclusão de que...
-Ok! Acho que o que você queria dizer já foi dito. Agora, o que eu quero mesmo é ir embora.
ps: Ah! Esses momentos que surgem de repente na cabeça da gente em dias menos convenientes a lembranças angustiantes.
Me aproximei, sentei ao seu lado e com os olhos marejados com os restos de lágrimas da noite anterior encareio-o e esperei-o dizer tudo aquilo que queria. Notava-o meio sem jeito, sem graça, e me apresentava um olhar triste. Aquele mesmo olhar que eu tentava e, por muitas vezes, conseguia reverter quando algo o perturbava ou o desanimava. Mas naquele dia eu fraquejei.
-Olha, eu realmente não sei como te dizer isso, mas... –gaguejando e abaixando a cabeça.
-Mas... –neste momento uma lágrima minha foi derramada. –Me diz de uma vez o que você tem para me dizer que não pôde revelar ontem pelo telefone. –duas, três lágrimas, até que me desesperei. E pensava comigo: por favor, não diga o que eu penso que vai dizer, diz pra mim que pensou melhor e viu que estava completamente equivocado. Diz que ainda me ama como disse na semana anterior. Me dá logo um abraço e um daqueles beijos que só você sabe me dar e suspira baixinho ao meu ouvido que eu sou a mulher da sua vida.
-Eu realmente andei pensando e... Acabou! Eu não te amo mais.
Fez-se um instante em silêncio. Era estranho o fato de eu não ter tido vontade de falar qualquer coisa, não me expressar. Naquele momento eu não conseguia pensar em absolutamente nada. Estava vazia. Estava oca por dentro.
-Mas me promete que vai ficar bem? Refleti muito sobre nós dois e cheguei à conclusão de que...
-Ok! Acho que o que você queria dizer já foi dito. Agora, o que eu quero mesmo é ir embora.
ps: Ah! Esses momentos que surgem de repente na cabeça da gente em dias menos convenientes a lembranças angustiantes.
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