sábado, 6 de setembro de 2008

Pretextos sem Contexto

Enfim, criei o tão esperado blog.
Engraçado que nunca fui muito ligada a estas coisas de fotolog, blogs, e afins. Não é a toa que este é o meu primeiro. Também não me pergunte de onde veio a vontade. Simplesmente veio e a página foi criada. Demorei um pouco para acertar alguns detalhes, mas está pronta.

Confesso que o mais difícil foi a escolha de um título. Eu com a minha mania (feia) de me preocupar com o que os outros irão pensar acabei por me restringir um pouco além da conta. Mas era impressionante: para todos os nomes que eu escolhia e jogava na roda esperando alguns pitacos, as réplicas eram quase sempre as mesmas. –Ah Mari, tem certeza?! Estranho esse nome, não acha?! Eu recuava.
Mesmo assim, surgiram as idéias da galera a fim de ajudar: meu samba-canção, samambaia chorona, êne-a-ó-til, upside down, sandices cotidianas, microondas... blábláblá, e a tão comentada calcinha de bolinha. Eu até que gostei do calcinha de bolinha... criativo, engraçado. Porém, pensamentos surgiram na minha cabeça. Pensei logo no meu pai (ei pai!) fazendo uma visitinha no meu blog e se deparando com a chamada no canto esquerdo da tela. Ou então, algum colega dele de trabalho que descobriu não sei de onde o endereço da página, resolveu me visitar e depois soltar o comentário: Poxa, acabei de ler a última crônica postada por sua filha no blog dela. Qual é o nome do blog mesmo? Hum, calcinha de bolinha ? Imaginei a cena. Ah! Eu e a minha mania feia. E minhas nóias.
Mas foi daí que lendo algumas coisas pela rede (como de costume), pontos de vista em revistas e colunas em jornais, ao longo da semana, que fui surpreendida por um texto incrível.
Publicado no último dia 2 pela Folha de S. Paulo, colunista João Pereira Coutinho, ou apenas Coutinho como é conhecido; uma idéia para o título do blog surgiu a partir deste texto.
O comentário inicial: o desejo de certos leitores, principalmente jovens universitários de se tornarem colunistas assim como ele; de ‘expor a cabeça em público’.
A opinião de Coutinho: colunismo é doença!
Aquilo realmente me chamou a atenção, não vou mentir. Dava uma sincera impressão de que para ele no começo tudo girava em torno do deslumbramento, do encantamento por cada frase que se formava no papel. E hoje em dia, tudo não passava de um mero ofício – cheguei até mesmo a pensar em uma obrigação ou qualquer sinônimo que encaixe no perfil.
De qualquer forma, vale muito a pena o texto ser lido.
Quanto ao título do blog, apareceu quando li o 9º parágrafo da coluna, se não me engano.
‘... Quando desligamos o laptop, a cabeça continua a pleno vapor, escrevendo crônicas imaginárias ao mínimo sinal de alarme. A vida não é vida. É sempre pretexto. É sempre contexto. É sempre texto.’
Surgia então: Pretextos sem Contexto!

Muitos não entenderam, outros não gostaram. Eu gostei. Fato: dessa vez, realmente, nem me preocupei com a tal mania feia.

2 comentários:

Gabriel Moreira Lima disse...

sei de uma outra história!

Anônimo disse...

microondas é mto bom! vc não tinha me falado desse... huahauhauhauah
Mas q bom q vc escolheu 'pretextos sem contexto'! é bem melhor msm!
BjOoO!!!